04.08
2016
O que preciso saber na minha primeira viagem para o Chile
0
Hoje vamos falar sobre uma viagem muito especial e que nunca cansamos de relembrar, Chile! Muitos podem pensar: ah… mas o Chile é aqui do lado, o que tem de tão especial? Bom… Para começar o Chile é um país incrível, com um povo maravilhoso e que tem muitos lugares lindos para serem explorados.
Deserto do Atacama, Patagônia, Santiago, Viña del Mar,… enfim são muitas opções para quem estiver disposto a desbravar o país. Nós ainda não conhecemos todos esses lugares (um dia vamos!!). Fizemos 2 viagens para Santiago , uma de 2 semanas e outra de 10 dias. De lá, fizemos passeios de bate e volta para Viña del Mar e Valparaíso e também para o Valle Nevado.
O Chile é um país que ocupa uma faixa extensa e estreita do nosso continente e fica entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico. Vamos falar sobre alguns tópicos importantes para quem estiver planejando uma viagem para esse país.
Como chegar no Chile?
O aeroporto de Santiago, Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez, fica um pouco afastado da cidade, por isso é importante se informar sobre quais meios de transporte estão disponíveis.
- Aluguel de carro – essa é sempre uma opção que deve ser considerada, afinal ele também pode ser usado para outros passeios.
- Taxi – ao sair na área de desembarque você já irá se deparar com diversos taxistas oferecendo os seus serviços. Nesse saguão ficam os guichês de taxi autorizados e os preços são tabelados (em torno de 15.000 pesos).
- Transvip – aqui vai uma ótima dica que foi usada por um amigo e foi muito elogiada. É um serviço de minivans, que comporta até 7 passageiro. Esse serviço custa 7 mil pesos (valor atualizado em abril/2016) por pessoa até os hotéis centrais. Se você optar por um serviço privado, o preço é de 20 mil pesos. É possível contratar o serviço ao chegar no aeroporto ou já deixar reservado pelo email (reservas@transvip.cl). Claro, que a melhor opção é já deixar agendado.
- Ônibus – duas empresas fazem o trajeto do aeroporto para o Centro, a Centropuerto e a Turbus. Ambos saem do primeiro andar do aeroporto e fazem suas paradas nas entradas de algumas estações do metrô de Santiago. Essa é a opção mais em conta e nesse caso é preciso ter pesos chilenos para pagar o ônibus (reais ou dólares não são aceitos).
Câmbio
A moeda local é o peso chileno. No primeiro momento pode ser um pouco confuso, pois a moeda é desvalorizada em relação ao real (hoje, 1 peso = 0,0051 reais). Mas não se engane, isso não significa que as coisas sejam muito baratas, por exemplo, uma garrafa de água custa cerca de 1.000 pesos. Na verdade, achamos que os preços são bem parecidos com os praticados no Brasil (em cidades grandes, como Rio de Janeiro e São Paulo).
É comum viajar com o dinheiro já convertido na moeda local, mas no Chile essa pode não ser a melhor opção. Ficamos com medo e trocamos todo o nosso dinheiro no Brasil. Ao chegar no Chile nos arrependemos, pois as tarifas das casas de câmbio do centro de Santiago eram melhores.
Então, uma ótima opção é levar uma pequena quantia em pesos chilenos para os gastos do primeiro dia até você conseguir ir a uma casa de câmbio efetuar a troca do restante do dinheiro.
Idioma
O idioma oficial é o espanhol. Nessa hora começamos já a pensar: moleza! Portunhol vai nos salvar!
De qualquer forma, sempre que viajamos, nós pesquisamos algumas palavras e frases que vão nos ajudar na comunicação. No caso do Chile, essa dica também é importante, pois muitas palavras não são parecidas com a nossa língua, então precisamos estar preparados.
Felizmente temos a tecnologia a nosso favor, então o celular pode nos ajudar na tradução de algumas palavras.
Quando ir para o Chile?
Sempre! O Chile é maravilhoso em qualquer época do ano.
Essa questão depende do gosto de cada um. Nós fomos em Setembro e amamos, afinal queríamos pegar um friozinho e fazer o passeio para o Valle Nevado, ou seja, precisávamos de neve. Além disso, a vista para a Cordilheira, que pode ser observada de diversos pontos da cidade, fica ainda mais especial quando está com bastante neve.
Aqueles que não gostam muito de frio não precisam se preocupar, a diversão também é garantida nos períodos mais quentes. Na nossa segunda vez na cidade, nós fomos em Outubro e estava bem quente (mas ainda tinha neve na Cordilehira). Aproveitamos tanto quanto da primeira vez!
Onde ficar?
Santiago oferece opções para todos os bolsos! Além disso, como o metrô da cidade funciona muito bem, o deslocamento é fácil mesmo não estando tão próximo de todos os pontos de interesse.
Nós ficamos hospedados no bairro de Las Condes e o que podemos dizer é que foi sensacional. O bairro é lindo, tranquilo e tudo pode ser feito a pé ou pelo metrô (o bairro tem algumas estações do metrô). Caminhar pelas ruas de Las Condes era sempre maravilhoso e fazíamos muito isso! O bairro abriga diversos restaurantes, lojas, shopping (Costanera, por exemplo), mercados, enfim, tudo que precisamos.
Outra boa opção de hospedagem é o bairro de Providencia, pois ele está localizado entre o Centro e Las Condes.
Transporte no Chile
A melhor opção de locomoção é o metrô, que cruza boa parte da cidade e é um dos mais modernos da América Latina. Com o mapa do metrô em mãos fica fácil visitar a maioria dos pontos turísticos da cidade.
Falamos sobre alguns tópicos importantes para começar o planejamento da viagem, mas não vamos parar por aí, falaremos nos próximos posts sobre os pontos turísticos, a comida, Valle Nevado, Viña del Mar e muito mais dicas!
Leia mais sobre a Vinícola Casas del Bosque
Leia mais sobre o que fazer em Santiago
Beijos